Cavalgada
Cavalgada Parque Nacional
Cavalgada, numa volta ao passado em meio a animais selvagens, lugares inóspitos, aldeias que até hoje comungam da mesma cultura de seus antepassados. O Parque é reduto de uma rica fauna e flora, em especial de animais sobreviventes do período Paleolítico, como o cavalo Garrano e o lobo ibérico que coabitam a mesma serra há milhares de anos, num ambiente único de rara beleza.
Para essa cavalgada você pode optar por um cavalo Lusitano ou um Garrano, raça portuguesa muito antiga, que é protegida devido ao risco de extinção. Atualmente ele habita em estado semisselvagem as zonas da Serra do Geres, Serra de Arga e a Serra da Cabreira.
O Garrano tem a sua origem no cavalo ibérico pré-histórico, ele não é muito exigente na alimentação e muito resistente a doenças, tem cascos mais duros o que possibilita a ausência de ferraduras num percurso maior. Além disso, é capaz de carregar mais peso e andar por caminhos mais íngremes e cheios de obstáculos naturais. Por essas características e pelo fato de ser de porte pequeno, ocupando menos espaço nas caravelas, muitos Garranos vieram para o Brasil.
Os Garranos trazidos pelos portugueses contribuíram com suas característica para a formação das raças brasileiras que exibem os mesmos andamentos comodos dos seus antecessores. Além dos 3 andamentos clássicos (passo, trote, galope) o Garrano tem uma predisposição natural para um 4º andamento – a andadura. Já descrita pelos antigos, é um andamento rápido caracterizado pela associação dos membros laterais que se levantam e pousam no mesmo momento. Como as oscilações verticais são curtas e suaves, é de grande comodidade para o cavaleiro.
No Parque Nacional Peneda Geres, o lobo-iberico é um predador do Garrano, levando-os, normalmente, a adotarem um sistema defensivo em círculo com as crias no interior, repudiando os ataques a coice
Castro Laboreiro, é uma extensa área dentro do Parque Nacional da Peneda Geres, o rio Laboreiro ajuda na composição de um conjunto de extraordinária beleza, serpenteando serra abaixo, até se juntar ao rio Lima. Ligando as suas margens, permanecem as pontes que as várias civilizações que por aqui passaram foram construindo ao longo dos tempos.
Castro Laboreiro é um dos povoados mais antigos de Portugal. Os vestígios pré-históricos, como as gravuras rupestres e os dólmens, comprovam a presença do homem na região desde há muitos milhares de anos. Os castros são testemunhos da forte presença da cultura castreja na região. Também os celtas e os romanos passaram por lá, edificando pontes e vias romanas com os seus marcos miliários. Nesta região desenvolveram-se sucessivamente duas grandes culturas que atingiram um grau elevado de civilização: a cultura Dolmenica e a cultura Castreja. O nome vem de Castrum, Castro – povoação fortificada pelo povo castrejo, de raça celta, que, depois do seu nomadismo durante milhares de anos nos planaltos, vivendo da caça e da pesca, e depois do pastoreio, se fixou nos montes para ali viver em comunidade e se defender das tribos invasoras, desde 500 anos A.C até ao século VI da era cristã.
No campo da construção de monumentos construídos, merecem finalmente destaque o pelourinho, de 1560, que é monumento nacional, e a igreja matriz, que foi construída primitivamente no século XII, em estilo românico. O Castelo de Castro Laboreiro, diz o povo ter sido obra dos mouros. D. Afonso Henriques rodeou-o de muralhas e, nos princípios do século XIV, quando caiu um raio no paiol de pólvora, que fez todo o polígono ir pelos ares, D. Dinis ordenou a sua reedificação.
No Parque situam-se também dois importantes centros de peregrinação, o Santuário de Nossa Senhora da Peneda, réplica do santuário do Bom Jesus de Braga, e o de São Bento da Porta Aberta, local de grande devoção popular.